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“para mim, capoeira é meditação profunda. Pode trazer-te a muitas coisas, e trazer pessoas para a tua vida. A mesma coisa que a capoeira me deu, dá às crianças do Brasil. Educação, disciplina, equilíbrio, respeito. E conheço toda a gente. Preto, Branco, Indiano, Jamaicano. Por causa da capoeira, estou segura e feliz., Eu ensino porque quero partilhar isto.”
pelos padrões americanos, capoeira é uma arte marcial incomum porque requer que os praticantes de TI aprendam instrumentos ao lado das técnicas. Tambores, tambores e sinos de ferro acompanham o canto e canto do público. A estrela do show, no entanto, é o simples arco musical feito de fio de madeira, chamado de berimbau. O berimbau tem um som distinto que dita o ritmo e a velocidade dos jogadores no centro do círculo. O mestre Cabolinho dá-nos uma primeira mão para ver como é jogado.,
” Este instrumento aqui… chama-se berimbau. As canções são muito primitivas aqui.”
Maestre Cabolinho tinha muito a dizer sobre capoeira, mas ele foi inflexível em advertir-nos sobre não sermos apanhados no que é chamado de ‘capoeira turística’.
” a capoeira errada para mim, é quando você segue os turistas. Mas muitos estão envolvidos neste turismo. As pessoas começam a esquecer-se do passado. Quando você desiste de seu passado, é difícil trazê-lo de volta, porque na realidade, ele é esquecido., Acho que os turistas querem saber a verdade.”
a verdade da capoeira é que ela é um lembrete do passado difícil e complexo do Brasil. Foi desenvolvido pelos escravos coloniais para parecer uma dança, para que os mestres escravos não soubessem que estavam aprendendo autodefesa. De acordo com Cabolinho, preservar a capoeira primitiva ou tradicional é importante porque é uma peça fundamental da História Afro-Brasileira.
“a verdadeira história só é encontrada na capoeira primitiva porque tem a filosofia certa. Aceita toda a gente., Sem discriminação. Capoeira contemporânea confunde esta ideia. Está tudo preparado para vender. Se as pessoas não aprendem o modo tradicional da capoeira, como é suposto ser, então deixa de ser uma arte marcial e começa a tornar-se algo menos valioso.”
No final, Maestre Cabolinho deixou claro que para realmente entender o poder de capoeira, você tem que respeitar a sua história. Tens de aceitar o mal com o bem. Trata-se de estabelecer uma ligação profunda com o passado e de o fazer avançar. Em essência, você tem que torná-lo seu próprio.,
**O Mestre Cabolinho toca o Berimbau, um instrumento usado para manter o ritmo durante uma luta de Capoeira, enquanto canta uma canção improvisada sobre Utah para a tripulação da USU. Reporting done by USU Professor of Global Communication, Jason Gilmore, from the Department of Languages, Philosophy and Communication Studies with help from students Brieann Charlesworth, Mckayle Law and Elizabeth Thomas.o apoio às “raízes do Brasil” na Rádio pública de Utah é possível pelo USU Office of Global Engagement.